quarta-feira, 22 de junho de 2011

PROJETO: CATALOGAÇÃO, PRESERVAÇÃO E DIVULGAÇÃO DE ACERVOS PÚBLICOS E PRIVADOS DOS MUNICÍPIOS DA REGIÃO NOROESTE DO ESTADO DO CEARÁ.

Esse projeto faz parte de um total de 06 projetos pensados para serem executados no ano de 2011 pelo grupo. Este foi idealizado pelos bolsistas Aline Mendes Lopes e Paulo Roberto Sales Neto e tem como objetivo: Conhecer os “lugares de memória” para catalogar e intervir com ações que contribuam de forma a torna-los mais conhecidos e reconhecidos pelas cidades da região noroeste do Estado do Ceará.

Postado por:
Paulo Roberto
(bolsista PET)

PET HISTÓRIA UVA NO III SIMPÓSIO DE IPU


O PET HISTÓRIA/UVA estará representado no III SIMPÓSIO DE IPU que este ano tem como tema: “Pensar o Pensar Cearense Numa Visão Ipiapana”. O encontro congrega estudantes e professores da rede básica e superior de toda a região. Na oportunidade, os bolsistas do PET/História/UVA estarão apresentando os seguintes trabalhos: "Pensar o pensar cearense através da contação de histórias", "Pensar o pensar jornalístico em uma visão geral" e "Influência familiar na educação: Estudar por quê?" O evento acontecerá de 05 a 09 de julho/2011.

Postado por: 
Paulo Roberto
(bolsista PET)

sábado, 18 de junho de 2011

Carreira de pesquisador em História


Olá amigos que acompanha o nosso blog PET, trago a vocês o magnífico texto do historiador Carlos Fico, professor titular de história da Universidade Federal do Rio de Janeiro, falando sobre a profissão de Historiador, espero que gostem...

Rio de Janeiro
Carlos Fico


O(a) jovem que deseja tornar-se um(a) pesquisador(a) em História deve preparar-se para enfrentar um longo percurso.

O primeiro passo, naturalmente, é ingressar em um bom curso de graduação (há diversos rankings que facilitam a escolha). O bacharelado em História é uma etapa difícil: a visão frequentemente tradicional que se tem da História no ensino médio tende a ser “desconstruída” na universidade, o que costuma gerar crises epistemológicas nos(nas) jovens candidatos(as) a historiador(a). Sempre digo a meus(minhas) alunos(as) que o principal não é cumprir as disciplinas, mas integrar-se em grupos de pesquisas, fazer iniciação científica, atuar como monitor. Para mim foi muito importante aproximar-me dos(as) professores(as) que admirava, pedir orientação insistentemente: é muito comum que os(as) professores(as) universitários(as) sejam pouco demandados(as) e, por isso, acabam sendo mal aproveitados(as).

No final da graduação, é importante que a monografia de bacharelado seja bem escolhida. O primeiro exercício de pesquisa não pode ser aborrecido.

Há uma espécie de “taylorização” da formação do pesquisador: emenda-se o bacharelado no mestrado, feito rapidamente em dois anos, e logo se inicia o doutorado, às vezes até antes da defesa da dissertação de mestrado. Isso é ruim, já que nossa profissão exige amadurecimento, erudição, leituras, algo que demanda tempo. No passado, uma dissertação de mestrado ou uma tese de doutorado podia ser feita ao longo de 5, 6 anos, ou muito mais. Mas não adianta pensar em termos ideais. Hoje há muita competição. Por exemplo: quando ingressei na carreira do magistério superior, em 1985, eu nem tinha o mestrado, era apenas um especialista (pós-graduação lato sensu). Comecei como “Professor Auxiliar”. Hoje em dia, nenhuma universidade contrata professores auxiliares porque, para atuar na pós-graduação, é preciso ser doutor e praticamente todos os departamentos têm cursos de pós-graduação.

Portanto, é preciso fazer o mestrado rapidamente, nos dois anos regulamentares, de preferência com uma bolsa do CNPq ou da CAPES, o que depende da classificação no processo de seleção. É essencial, portanto, fazer uma boa seleção. Isso resulta, em geral, de duas coisas: um bom projeto de pesquisa e, eventualmente, ter atuado na graduação do departamento em alguma iniciação científica. Um bom projeto de pesquisa é aquele que define com precisão um problema e indica a existência de fontes documentais interessantes. Um bom roteiro para a elaboração de projetos de pesquisa pode ser visto nos editais de seleção do meu programa de pós-graduação, o PPGHIS da UFRJ.

O mestrado é uma correria e, nesse sentido, até mais difícil do que o doutorado. O(a) aluno(a) vem da graduação, muitas vezes sem experiência de pesquisa e, em dois anos, tem de fazer uma dissertação. Como no primeiro ano é preciso cumprir, em geral, quatro disciplinas, a dissertação só é redigida mesmo no segundo ano.

No doutorado as coisas são mais tranquilas, em função da experiência adquirida e do prazo maior (quatro anos). O único problema é que você terá de fazer uma tese de doutorado! É um trabalho que pressupõe originalidade. O mais importante, entretanto, é ter em mente que a tese costuma “marcar” o autor: quando você fizer um concurso para tornar-se professor, por exemplo, é certo que sua tese será considerada.

Depois da tese, o passo final é a busca de um emprego. Muitos recém-doutores só vão se inserir no mercado nesse momento, tendo vivido de bolsas até então. É a realidade hoje em dia. Como disse, no passado, muitos professores se doutoravam depois de anos de atuação no magistério. Seja como for, há algumas alternativas. Uma delas é trabalhar como "Professor Recém-Doutor" em algum departamento ou programa de pós-graduação, algo que, em geral, depende de uma inserção prévia em grupos de pesquisa. Outra hipótese é se tornar "Professor Substituto" (dando aulas na graduação no lugar de um professor aposentado ou falecido antes do concurso para professor efetivo). O processo de seleção para professor substituto é mais simples do que o tradicional concurso de provas e títulos para professor efetivo.

O concurso para se tornar professor do magistério superior federal (efetivo) é bastante pesado. Há provas de aula, de arguição do currículo e escrita. Usualmente, são muitos os candidatos. Como já disse, em geral os concursos são para “Professor Adjunto”, isto é, aquele que já é doutor. Dificilmente se contrata um "Professor Auxiliar" (especialista) ou "Assistente" (mestre). Depois de oito anos, o Adjunto pode progredir para "Professor Associado". Para chegar ao último patamar da carreira, como “Professor Titular”, é preciso fazer outro concurso, que pode exigir uma tese ou uma conferência, dependendo da universidade.

Se tudo der certo, são quatro anos na graduação, dois no mestrado e quatro no doutorado, isto é, dez anos apenas para começar a carreira. Boa sorte! E paciência...

Obs.: Leia o memorial e a conferência de Carlos Fico (concurso para Professor Titular de História do Brasil da UFRJ concluído em 7 de junho de 2011).

Obs.: Texto encontrado no blog http://www.brasilrecente.com/2011/06/carreira-de-pesquisador-em-historia.html

Postado por:
Francisco de Sousa,
Bolsista PET.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

PET HISTORIA UVA EM GOIÂNIA

O PET HISTÓRIA/UVA estará representado no XVI ENAPET 2011, que este ano tem como tema:“Diversidade Cultural e Integração do Conhecimento”. O encontro nacional congrega tutores e bolsistas de todo o Brasil. Na oportunidade, o Tutor Prof. Carlos Augusto Pereira dos Santos estará apresentando o trabalho do grupo:HISTÓRIA E DOCUMENTOS: A IMPORTÂNCIA DE UM PET NUMA UNIVERSIDADE DO SEMI-ÁRIDO: SOBRAL-CE. 2010-2011. O referido professor também foi convidado pela Comissão Científica do evento para coordenar o GT  Possibilidades Interdisciplinares do PET. O evento acontecerá de 12 a 16 de julho na cidade de Goiânia-GO.

Nosso projeto de criação do PET-História foi aprovado no Edital Nº 9 do MEC/SESu/DIFES, concorrendo com todas as Instituições Públicas de Ensino Superior (estaduais e municipais) do Brasil. Entramos, portanto, no Lote D do Edital que destinava 25 vagas para estas instituições. Nosso projeto obteve 83 pontos dos 100 possíveis, ficando na 11ª posição. A UVA teve ainda outro projeto PET aprovado, o do curso de Pedagogia, que ficou em 8º lugar com 89 pontos,também no lote D. Para que os alunos conheçam melhor o programa, segue abaixo texto de apresentação da página do SIGPROJ do MEC:
            O Programa de Educação Tutorial (PET) foi criado para apoiar atividades acadêmicas que integram ensino, pesquisa e extensão. Formado por grupos tutoriais de aprendizagem, o PET propicia aos alunos participantes, sob a orientação de um tutor, a realização de atividades extracurriculares que complementem a formação acadêmica do estudante e atendam às necessidades do próprio curso de graduação. O estudante e o professor tutor recebem apoio financeiro de acordo com a Política Nacional de Iniciação Científica.
           Desta forma nosso projeto foi concebido numa área temática de CATALOGAÇÃO E PRESERVAÇÃO DE DOCUMENTOS, visando dar maior suporte à formação do aluno no que conncerne às implicações deste tema com o ensino, pesquisa e extensão, além de fortalecer e dar maior visibilidade ao NEDHIS - Núcleo de Estudos e Documentação Histórica.
(TEXTO EXTRAÍDO DO BLOG DO PROF CARLOS AUGUSTO)
ABAIXO ALUNOS BOLSITAS

Adelmo Braga da Silva
Alan John Aguiar Cunha
Aline Mendes Lopes
Daniel Sousa Tabosa
Francisca Maria Carneiro Liberato
Francisco de Sousa Furtado
Gervânia Sampaio cavalcante
Luis Carlos de Sousa Lima
Maria Jaqueline G. de Paula
Moacir de Oliveira Portela
Paulo Roberto Sales Neto
Thiago Braga Teles da Rocha

Os alunos supracitados foram analisados por uma comissão avaliadora de três professores.